quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Luzes da Estônia


Escrever sempre foi um ato desenvolvido nas altas madrugadas tropicais, seja no verão seja no inverno. Semanas sozinha, comecei a resgatar meus hábitos solitários. Longe dos trópicos, dois dias vivendo o 'mundo inteiro acordar e a gente dormir', percebi que não rolava 'pro dia nascer feliz'...
Simplesmente porque fazendo assim, o dia nasce e termina enquanto eu tomava meu café da manhã. Não dava tempo para ser feliz.
Vivendo num lugar com dias tão curtos, as poucas horas de luz são de extremo valor, pois do contrário, facilmente você passa a viver os dias no escuro, numa noite eterna...
No dia seguinte me pus na cama às 21:30, para garantir que iria acordar antes da luz chegar (nada de sol), para acompanhá-la desde seus primeiros passos às 9hs, iluminando delicadamente a sala do apartamento até às 16:30 começar a se esvair. Sim, já podemos 'sentir' os dias mais longos! Que antes começavam às 10 e desapareciam às 15hs.
Mandem lembranças ao sol por mim... 

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Escrever sempre foi um ato desenvolvido nas altas madrugadas tropicais, seja no verão seja no inverno. Semanas sozinha, comecei a resgatar...